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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Empresário reage e mata assaltante em Taguatinga Norte

Empresário reage e mata assaltante em Taguatinga NorteSegundo a vítima, ele reagiu após escutar de um dos bandidos que seria melhor matá-lo, pois "estava dando muito trabalho"

Publicação: 21/01/2013 17:50 Atualização: 21/01/2013 20:16
O empresário chegou ao escritório em Taguatinga Norte, na CNF 03, por volta de 6h40 desta segunda-feira (21/01). Dois assaltantes rederam o homem, pediram a chave do carro e a carteira. A vítima entregou todos os pertences e relatou que enquanto um dava as ordens o outro apontava a arma.

Os suspeitos perceberam que havia alguma coisa no bolso do homem. O empresário - que possui porte de arma- estava com o revólver escondido na calça. Ainda segundo a vítima, ele reagiu após escutar que um dos assaltantes pediu ao outro que o matasse pois "estava dando muito trabalho".

O empresário empurrou o suspeito armado, sacou a arma e disparou um tiro na cabeça de Dilson da Costa Silva, de 40 anos, que morreu na hora. O comparsa Leonardo Novaes, de 34 anos, foi atingido na perna no momento da fuga.

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Leonardo deu entrada no Hospital Regional de Brazlândia pouco tempo depois do crime. Os policiais receberam a informação de que tinha um paciente baleado e relacionaram ao caso. Novais já tinha passagem por homicídio e respondia a uma pena de 18 anos e 8 meses em regime aberto. Dilson também tinha passagem na polícia por diversos crimes como: homicídio, uso de documento falso, roubo e porte ilegal de arma de fogo. A polícia também trabalha com a hipótese de haver mais comparsas envolvidos.

Com medo da violência que cresce na cidade, o empresário disse que pretende se mudar de Taguatinga. "Vou para qualquer lugar. A sensação é de insegurança total", relatou.

Ele prestou depoimento na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga) e não responderá pelo homicídio por se tratar de legítima defesa. "O inquérito policial instaurado para prender o assaltante, é que vai ver se ele agiu estritamente dentro dos limites legais da legítima defesa. em principio, a versão foi confirmada. Mas é dentro do inquérito que vamos fazer as diligências complementares para verificar se estão presentes os requisitos de legítima defesa" explicou o delegado-chefe Daniel .

O bandido que sobreviveu foi foi autuado por roubo qualificado e pode pegar de 4 a 10 anos com acréscimo de um terço a metade.
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Arrecadação federal ultrapassa R$ 1 trilhão pela primeira vez na história

Arrecadação federal ultrapassa R$ 1 trilhão pela primeira vez na históriaSegundo números divulgados pela Receita Federal, as receitas da União somaram R$ 1,029 trilhão no ano passado. Apesar desse resultado, o ingresso ficou abaixo do esperado pelo governo

Publicação: 23/01/2013 16:23 Atualização: 23/01/2013 16:28
Pela primeira vez na história, a arrecadação federal em um ano ultrapassou a barreira de R$ 1 trilhão. Segundo números divulgados há pouco pela Receita Federal, as receitas da União somaram R$ 1,029 trilhão no ano passado. Apesar desse resultado, o ingresso ficou abaixo do esperado pelo governo.

Em termos nominais, a arrecadação aumentou 6,12% em relação a 2011. Descontando a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no entanto, a alta ficou em 0,7%, abaixo da projeção de 1% de crescimento real divulgada pela Receita Federal.

Em dezembro, a Receita arrecadou R$ 103,246 bilhões, crescimento real de 0,96% em relação ao mesmo mês de 2011 e o segundo melhor resultado para o mês, só perdendo para dezembro de 2010, quando o ingresso de recursos tinha somado R$ 105,1 bilhões em valores corrigidos pelo IPCA.

De acordo com a Receita, a crise econômica e as desonerações promovidas pelo governo contribuíram para o baixo crescimento da arrecadação no ano passado. Apesar de as vendas de bens e serviços terem aumentado 8% no ano passado e da massa salarial ter subido cerca de 13%, a queda de 2,53% na produção industrial influenciou o resultado. Isso porque o peso da indústria na arrecadação é maior que o dos outros setores da economia.

Por causa do comportamento do mercado de trabalho, que continuou contratando trabalhadores com carteira assinada em 2012, as contribuições para a Previdência Social foram os tributos que mais contribuíram no crescimento da arrecadação no ano passado. Em 2012, as receitas previdenciárias aumentaram R$ 16,5 bilhões, com variação de 5,63% acima do IPCA.

O segundo grupo de tributos que mais contribuiu para a arrecadação federal no ano passado foi o formado pelo Programa de Integração Social (PIS) e pela Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A receita das duas contribuições aumentou R$ 10,1 bilhões no ano passado, crescimento real de 4,68%. Por incidirem sobre o faturamento, o PIS e a Cofins refletem o comportamento das vendas. Em seguida, vêm os impostos vinculados às importações, cuja arrecadação aumentou R$ 4,6 bilhões no ano passado.

Por causa do fraco desempenho da indústria, a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os produtos nacionais caiu R$ 5,1 bilhões no ano passado, 14,29% a menos que em 2012, descontada a inflação pelo IPCA. A queda também foi influenciada pelas desonerações anunciadas no ano passado para estimular a economia. De acordo com a Receita, o governo deixou de arrecadar R$ 46,440 bilhões com as reduções de tributos em 2012.

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O baixo crescimento da arrecadação deve-se ainda à queda da lucratividade das empresas no ano passado. A arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido caiu R$ 4,727 bilhões em 2012, variação negativa de 2,68%. Também contribuiu a redução a zero da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Em junho, do ano passado, o tributo foi zerado para impedir que o reajuste da gasolina e do diesel nas refinarias chegasse aos consumidores, o que resultou em queda real de 70,5% na receita com o imposto sobre os comubustíveis.

Operação detém dupla que tentava vender terrenos irregulares por R$ 10 mi

Operação detém dupla que tentava vender terrenos irregulares por R$ 10 miÁrea ficava próximo à Floresta Nacional e era de preservação permanente (APP)

Publicação: 25/01/2013 14:30 Atualização: 25/01/2013 15:09
Parte do terreno que iria ser parcelado e vendido por R$ 10 milhões (Seops/Divulgação)
Parte do terreno que iria ser parcelado e vendido por R$ 10 milhões

Uma dupla foi presa nesta quinta-feira (24/1) por grilagem de terra em área ambiental. Ao total, 24 hectares, divididos em 265 lotes; a estimativa da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) é de que os suspeitos pretendiam lucrar R$ 10 milhões. A área era de preservação permanente (APP), em região conhecida como Núcleo Rural 26 de Setembro, em Taguatinga. Ela é considerada vereda com minas d'água e fica próximo à Floresta Nacional.

Um dos acusados se passava por corretor de imóveis, mas não tinha registro no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do DF (Creci-DF), e o outro se dizia dono do terreno. A maioria dos loteamentos era de 400 metros quadrados, mas alguns chegavam até mil metros quadrados. Os valores variavam entre R$ 38 e R$ 42 mil.

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No local, duas ruas já tinham sido abertas e o terreno já contava com postes de iluminação. No projeto, o terreno seria dividido por quadras, com lotes para residência e comércio. A operação foi uma ação conjunta da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) com a Delegacia de Meio Ambiente (Dema).

O suposto corretor de imóveis confessou o esquema na delegacia, e foi preso em flagrante. Ele irá responder por parcelamento irregular do solo e crime ambiental. No momento, ele está no Departamento de Polícia Especializada (DPE). O homem que se passava por dono do terreno foi indiciado pelos crimes, mas foi liberado pois não tinham provas suficientes para prendê-lo em flagrante. O caso continua em apuração.

DF registra quatro sequestros relâmpago em apenas 15 horas, informa SSP

DF registra quatro sequestros relâmpago em apenas 15 horas, informa SSPNo Setor de Oficinas Sul, no Guará, um homem de 38 anos foi rendido por dois indivíduos, um deles armado

Publicação: 29/01/2013 12:45 Atualização: 29/01/2013 12:58
A onda de sequestros relâmpago não para de crescer no Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, nas últimas 15 horas, quatro roubos com restrição à liberdade foram registrados no DF.

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Um homem de 38 anos foi rendido por dois indivíduos, um deles armado, no Setor de Oficinas Sul, no Guará, na tarde de segunda-feira (28/1). De acordo com a Divisão de Comunicação (Divicom) da Polícia Civil, a vítima foi rendida pelos bandidos no estacionamento de um shopping e liberada próximo a Quadra 28 do Setor de Mansões do Parque Way (SMPW). 

Os suspeitos levaram o veículo - que já foi localizado -; um celular; e documentos da vítima. A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) investiga o caso.
 
Na noite do mesmo dia, um homem de 46 anos foi rendido por dois indivíduos, um deles armado, na Quadra 410 da Asa Sul. Os criminosos levaram o veículo, um aparelho celular e pertences da vítima, depois de abandoná-la próximo a Quadra oito do SMPW; o caso também é investigado pela 1ª DP.
A Secretaria de Segurança afirmou que vai apurar os outros dois casos com as delegacias responsáveis para passar detalhes dos casos.

Com informações de Ana Pompeu 


Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/01/29/interna_cidadesdf,346605/df-registra-quatro-sequestros-relampago-em-apenas-15-horas-informa-ssp.shtml

Federalismo brasileiro é discutido em lançamento

Federalismo brasileiro é discutido em lançamento

Livro aborda conflitos históricos do modelo governamental do país e sua relação com território e tributação. 

O livro Federalismo à Brasileira: questões para discussão, lançado pelo Ipea nesta terça-feira, 29, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, durante oEncontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas - Municípios fortes, Brasil sustentável, destaca que, apesar dos avanços inegáveis, é relevante, entre os diversos problemas do Brasil, a incapacidade do Estado de incorporar, em bases sociais amplas, os valores ou princípios intrínsecos ao modelo federativo-republicano: democracia, liberdade, justiça, igualdade, progresso, desenvolvimento, entre outros.

Após o início de um novo ciclo de descentralização federativa, consolidado e ampliado com a Constituição Federal de 1988, em que os municípios são reconhecidos, de maneira inédita, como entes federados autônomos, a tensão entre tendências centralizadoras, de unidade e integração nacional de um lado, e descentralizadoras, de autonomia e diversidade regional de outro, assume novos contornos.

As contradições e os conflitos persistem em níveis ainda altos. Os pesquisadores do Ipea que assinam a organização do livro Paulo de Tarso Frazão Linhares, Constantino Cronemberger Mendes e Antonio Lassance, afirmam, na publicação, que a estruturação de um federalismo mais equilibrado não é uma meta importante somente para o Brasil, mas em todos os países federativos do mundo. Aqui, porém, essa tensão assume características específicas, principalmente devido às graves desigualdades sociais e regionais existentes no país. No grupo das 20 maiores economias do mundo, o Brasil só não está em pior situação nessa área que a África do Sul, que também adota o modelo federativo.

A primeira seção da publicação traça um perfil das políticas públicas nacionais, compreendendo-as em perspectiva histórica, para que o intuito de aprimorá-las seja tangível. Por isso, a série de artigos inicia-se pela análise da configuração histórico-institucional do federalismo brasileiro.

Federalismo fiscal
Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) terão que ser estabelecidos por uma nova legislação. Com base na discussão que a decisão judicial fomentou na esfera política nacional, três artigos da segunda parte do livro discutem o federalismo fiscal, analisando as possibilidades que se apresentam para esta importante decisão. Mais do que entender como os recursos devem ser distribuídos, estuda-se a forma como as partes beneficiadas utilizam as verbas recebidas.

De maneira mais geral, a relação entre federalismo e território é o tema central da parte 3. Para além de um conflito e de uma tensão de divisão do “bolo tributário”, a questão federativa brasileira, em particular, envolve diversas dimensões ou escalas territoriais, entre elas a urbana (metropolitana) e a regional.
Leia o livro "Federalismo à Brasileira: questões para discussão"
Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
www.ipea.gov.br
Fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais - possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro - e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos.
Assessoria de Comunicação
(61) 3315-5334

CARTA ABERTA DA REDE BRASILEIRA DE AGENDAS 21 LOCAIS




CARTA ABERTA DA REDE BRASILEIRA DE AGENDAS 21 LOCAIS – REBAL
À SOCIEDADE, AO PODER PÚBLICO, ÀS EMPRESAS E A ONU
SOBRE A AGENDA 21 E A RIO+20

A Rede Brasileira de Agendas 21 Locais - REBAL, reunida através de seu Colegiado Nacional, durante o Fórum Social Mundial – Fórum Social Tematico, e durante o VII Forum Brasileiro de Educação Ambiental:

Recordando a resolução 64/236 31 de março de 2011, aprovada pela Assembéia Geral da Nações Unidas, em 31 de março de 2011, sobre a Implementação da Agenda 21, o Programa para a Implementação da Agenda 21 e os resultados da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, além de todas as outras resoluções anteriores sobre a implementação da Agenda 21 e atividades na Rio+20;
Recordando também a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Agenda 21 Global, o Programa de Implementação da Agenda 21 Global, a Declaração de Joanesburgo sobre o Desenvolvimento Sustentável e do Plano de Implementação da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável ("Plano de Implementação de Joanesburgo"), a Carta da Terra, bem como o Consenso de Monterrey da Conferência Internacional sobre Financiamento para Desenvolvimento e da Declaração de Doha sobre o Financiamento do Desenvolvimento Sustentável: documento resultado da Conferência Internacional de Acompanhamento sobre Financiamento para o Desenvolvimento e a Revisão da Implementação do Consenso de Monterrey;
Recordando o compromisso do governo federal, do MMA e de outros ministérios, de implementar a Agenda 21 Global, a Agenda 21 Brasileira e as Agendas 21 Locais, estruturando a CPDS - Comissão de Política de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Brasileira, através do decreto de 03 de fevereiro de 2004 a ampliou.
Recordando a aprovação pelo MMA e pela CPDS de um programa plurianual de trabalho concebidos para contribuir para o avanço da implementação da Agenda 21 Brasileira e Local em todos os níveis;
Lembrando também a decisão tomada pelo MMA de criar e fortalecer uma Rede Brasileira de Agendas 21 Locais desde o ano de 2005;
Reafirmando a necessidade de continuar a assegurar um equilíbrio entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, proteção ambiental e cultural como pilares interdependentes e indispensáveis para o desenvolvimento sustentável,
Reiterando que o desenvolvimento sustentável, nas suas dimensões econômica, social, ambiental e cultural é um elemento-chave do quadro de atividades da próximaConferencia da Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável a Rio+20,
Observando que os desafios permanecem, no alcance das metas de desenvolvimento sustentável, especialmente no contexto da atual crise global e que a Agenda 21 Global e Brasileira ainda são documentos de enorme relevância para o alcance destas metas;
Reafirmando que a erradicação da pobreza, mudança de padrões insustentáveis de produção e consumo, a proteção e a gestão da base de recursos naturais, o desenvolvimento econômico, social e cultural são objetivos fundamentais e essenciais requisitos para o desenvolvimento sustentável no Brasil e no mundo;
Reconhecendo que a Agenda 21 Local faz parte do sistema local de gestão territorial democrática e participativa e é essencial seu fortalecimento para o desenvolvimento sustentável;
Lembrando que a REBAL – Rede Brasileira de Agendas 21 Locais, está preparando suas propostas e comentários a “minuta zero” documento base de negociações da Rio+20;
 Lembrando que a democracia brasileira e planetária necessita de avanços estruturais, ultrapassando as fragilidades da democracia representativa, na luta contra a corrupção, a erradicação da pobreza e da fome, na universalização da saúde e da educação e que estas são premissas da Agenda 21 Global e Brasileira;
Lembrando que os temas: transporte, produtos químicos, gestão de resíduos, de mineração, proteção das águas, da atmosfera, das importância dos major groups para o desenvolvimento sustentável, da mudança nos padrões de produção e consumo - devem ser abordados de forma integrada, tendo em conta as dimensões econômica, social, cultural e ambiental do desenvolvimento sustentável, e que estão todos relacionados na Agenda 21 Global e Brasileira sendo necessário seu monitoramento;
Reiterando que mudanças fundamentais na forma como as sociedades se relacionam dependem da construção de cidades sustentáveis, do desenvolvimento rural sustentável, da gestão sustentável dos recursos naturais, da aplicação da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento sustentável e do planejamento e gestão participativos, e que todos este temas são abordados com profundidade na Agenda 21 Brasileira;
Também reiterando nossa comunhão com os princípios da CARTA DA TERRA,
E tendo em vista a deliberação da ONU para a Conferência Rio+20, que inclui em seu processo preparatório, uma avaliação e monitoramento global da implementação da Agenda 21, do Programa Para a Execução da Agenda 21 e do Plano de Implementação de Joanesburgo;

A REDE BRASILEIRA DE AGENDAS 21 LOCAIS:

1. Exorta os governos (federal, estaduais e municipais), a sociedade civil, as empresas socioambientalmente responsáveis e a ONU, a tomar medidas para assegurar a implementação e a execução eficaz do acompanhamento e monitoramento dos compromissos, programas e metas da Agenda 21 Global, Brasileira e da Carta da Terra tendo em vista a realização da Rio+20 e seus resultados;
2. Enfatiza a importância de um resultado de consenso e orientado para a ação local com visão sistêmica para o bem comum;
3. Reitera que a CPDS - Comissão de Políticas Para o Desenvolvimento Sustentável e Para a Agenda 21 Brasileira é o fórum de debate nacional considerando as questões relacionadas com a integração das dimensões do desenvolvimento sustentável, e sublinha a necessidade de continuar a apoiar o trabalho desta Comissão, tendo em conta o seu atual mandato e sua importância para a Rio+20 e seus resultados.
4. Encoraja os Estados Brasileiros a estruturarem suas Agendas 21 com foco no fortalecimento das Agendas 21 Locais, regionais e municipais preparando os foruns voluntários para o desenvolvimento sustentável e a participação ativa da Rio+20 e seus resultados;
5. Recorda a decisão da Agenda 21 Global e Brasileira que assegura o equilíbrio de gênero nas decisões políticas tendo em vista a Rio+20 e seus resultados.
6. Reafirma o objetivo de fortalecer a implementação da Agenda 21 Global e Brasileira, mobilizando recursos financeiros e tecnológicos como responsabilidade do poder público federal, estaduais e locais;
7. Também reafirma o objetivo, a qualquer tempo, de melhorar e ampliar a participação e o controle social da sociedade civil organizada e outras partes interessadas, bem como promover a transparência e ampla participação do público, em quaisquer propostas de mudanças na Agenda 21 Brasileira e a necessidade de debate público sobre este assunto durante a Rio+20;
8. Reintera a perda de oportunidade no incentivo à sociedade civil. governos estaduais e locais e empresas socialmente responsáveis, por parte do MMA - Secretaria de Articulação Institucional, pela não organização da IV Conferência Nacional de Meio Ambiente como instância preparatória aos temas propostos pela Conferência das Nações Unidas Para o Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20.
9. Solicita a Secretaria de Articulação Institucional do Ministério do Meio Ambiente que reestruture e fortaleça, com a máxima urgência, a Coordenação Nacional da Agenda 21, a Coordenação das Conferencias Nacionais de Meio Ambiente e de Saúde Ambiental, apresentando avaliação do cumprimento das deliberações das quatro conferências até a Rio+20.
10. Solicita a Secretaria de Articulação Institucional do Ministério do Meio Ambiente acoordenar com a participação da REBAL – Rede Brasileira de Agendas 21 Locais e da CPDS as discussões temáticas da Rio+20, chamando com urgência uma plenária da Comissão para este fim;
11. Reafirma e exige ao Ministério do Meio Ambiente, através de sua Secretaria de Articulação Institucional, atual coordenadora da Agenda 21 Brasileira, das Conferências Nacionais de Meio Ambiente, da Educação Ambiental e da A3P, a divulgação pública dos produtos FINAIS desenvolvidos nos seguintes projetos:
 1. PROJETO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E PARTICIPAÇÃO SOCIAL – CRIAÇÃO DA REDE BRASILEIRA DE AGENDAS 21 LOCAIS – REBAL, elaborado em 2006
 2. PROJETO AVALIAÇÃO DA CPDS E ATUALIZAÇÃO DA AGENDA 21 BRASILEIRA – PNUD 2010
12. Reafirma a necessidade de promover a responsabilidade social das empresas e a governança (accountability), conforme previsto na Agenda 21 Global e Brasileira;
13. Reafirma o risco do isolamento do Ministério do Meio Ambiente, junto a sociedade, tendo como resultado conseqüências nefastas e retrocessos nas políticas publicas socioambientais e nas conquistas nacionais para o desenvolvimento sustentável, caso não seja revista a  desarticulação dos órgãos gestores da Agenda 21 Brasileira, da CPDS, da educação ambiental, da organização das conferências e da A3P.
14. Decide organizar com o apoio das redes irmãs e do FBOMS, durante a Rio+20, na Cúpula dos Povos, uma articulação nacional e internacional, para a organização do III Encontro Internacional das Agendas 21 Locais, a ser realizado em 2014, no Brasil, com o intuito de apresentar a ONU documento referente a uma avaliação da Agenda 21 Global e sua Implementação, além da proposta de articulação de uma Rede Internacional de Agendas 21 Locais.
15. Exorta aos educadores ambientais brasileiros e a REBEA à implementação dos principios contidos na CARTA DA PRAIA VERMELHA.
16. Assinaa moção de repúdio encaminhada pelo FBOMS ao Ministério do Meio Ambiente em 2011:
"MOÇÃO DE REPÚDIO AO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE PELA NÃO REALIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE E PELO DESMONTE DA CPDS, DA POLÍTICA E DOS ÓRGÃOS GESTORES DA AGENDA 21 LOCAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL".
17. Decide aprovar a realização do III Encontro Nacional da REBAL a ser organizado pela REBAL MINAS, em Minas Gerais , em Novembro de 2012.
Assinam:
Todos os membros da REBAL,
O Colegiado Nacional de Rede Brasileira de Agendas 21 Locais
Regionais Sul, Sudeste, Centro Oeste, Nordeste e Norte
e o FBOMS - Forum Brasileiro de ONGS e MOVIMENTOS SOCIAIS
Reunião Plenária do Colegiado Nacional da Rebal de 25 de Janeiro de 2012
Aos 7 anos da Rebal
Fórum Social Mundial – Fórum Social Temático
Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
Homologada em Março de 2012 durante o VII Forum de Brasileiro de Educação Ambiental em Salvador